Sozinho no quarto, acompanhado pela solidão, Procuro ornar o partir, deste meu coração. Tento aliviar o meu intelecto, deste sofrimento, Frenético e insuportável, já não sei se aguento. Ganho força para dilaçar esta longínqua dor, Repugnante, não suporto a carência do amor. Em cada verso patente, restituo o desabafar, O incentivo de afiança, no lugar de chorar. Lembradiço, nas recordações ocasiono sonhar, Em instantes, acomodo-me parar de lutar. Cruzo princípios diversificados no teu ser, Acanhado e melancólico, não te quero perder. O momento em que entras-te na minha vida, Encarei insensatos obstáculos de cabeça erguida. Necessito do teu colo, do teu amistoso carinho, Distante do teu coração, encontro-me sozinho. Dialecto contigo de dia e de noite, imparável, Encaderno-me a escrever, o teu olhar notável. Interrogo ao céu, se vou permanecer contigo, Se além desta, alcançarei o meu porto de abrigo. Não sei o que sinto, não sei o que pensar sobre ti, Só sei que não quero parar de pensar em ti.