Criar um Site Grátis Fantástico
Nem sempre podemos ganhar
Nem sempre podemos ganhar

Na corrente desta vida, armadilhas são aliadas,
Já nem as nossas palavras, são confiadas.
No entrelaçar da infelicidade, que me acompanha,
Uma enorme tristeza, a mim, já não me estranha.
Trago nas veias, a derrota amarga e imperfeita,
Sem metas nem destinos, a vida acaba desfeita.
Só interrogo o porque não ainda estar vivo,
Não sou mais quem era, já não sobrevivo.
A tanta dor, tanto pudor que esquarteja-me,
Perdi a tua voz, quer dizia, beija-me.
Momentos são críticos, até ao ponto de chorar,
Cada instante, perco a força de querer lutar.
As mudas palavras, resguardam a minha dor,
Foi jogado ao chão, sem qualquer forma de amor.
Trago no rosto, as lágrimas caídas por ti,
Sempre procurei chegar-te mais perto de mim.
Desperdiço os pensamentos, longínquos daqui,
Não sei mais, onde estou, nem sei de onde vim.
Chego ao ponto de querer correr sem nunca parar,
Extravagancio-me de cansaço, para não recordar.
A ausência de quem queria, mesmo momento,
Enxugando as lágrimas, acabar com este sofrimento.
A força incompleta de um ser, que já não é ser,
É uma coisa, que mais tarde irá desaparecer.
Um objecto vazio por dentro, de coração partido,
Uma vida cheia de tristezas, completamente esquecido.
Pelas mãos escapa a felicidade e alegria,
Sinto-me oco e abatido, nesta passagem fria.
Tarda amanhecer, tarda a tua chegada,
Não faças da minha vida, uma alma naufragada.
Sem recuperação possível, nem resgate desejado,
Agora sei o que é querer e ser renegado.
Sonhei ser uma espécie diferente e marcante,
O caminho da minha vida, está torcido e sufocante.
A penitencia da minha vida, será sofrer até morrer,
Até um certo dia, de todos de mim, se esquecer.